O polo moveleiro local, que é líder nacional nas exportações de móveis, registrou crescimento de 30% nas vendas internacionais em 2018. O faturamento das indústrias de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho alcançou US$ 165,161 milhões no ano passado, contra US$ 126,664 milhões em 2017.
O valor obtido pela região representa 58,2% do total exportado em móveis por Santa Catarina e 22,8% das vendas brasileiras ao exterior em 2018. As indústrias moveleiras do país exportaram US$ 723,762 milhões, com elevação de 9,9% sobre o ano anterior, e as catarinenses US$ 283,654 milhões, com 19,5% de crescimento. O levantamento é do Sindusmobil, com informações oficiais do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
São Bento do Sul lidera o ranking dos municípios exportadores de móveis do país, com 16% de participação. As vendas internacionais atingiram US$ 116,095 milhões no ano passado, o que representa 33,6% de crescimento sobre o ano anterior. A cidade exportou 40,9% das vendas internacionais moveleiras do Estado e 70% da região.
O município de Rio Negrinho foi o que obteve o maior crescimento da região no ano passado. As vendas somaram US$ 15,634 milhões e foram 55,8% superiores a 2017. Campo Alegre, com US$ 33,432 milhões exportados no ano passado, teve um avanço de 12,4%. Os países que mais importaram os móveis da região foram os Estados Unidos com 60% e Reino Unido com 13%.
O ranking dos maiores municípios exportadores nacionais inclui ainda Bento Gonçalves em 2º lugar, Caçador em 3º, Arapongas em 4º e Campo Alegre em 5º lugar. Rio Negrinho ocupa a 8ª colocação. Entre as maiores empresas exportadoras de móveis brasileiras, há diversas da região, como a 3 Irmãos em 1º lugar, Móveis Katzer em 2º, Artefama em 4º, Francine em 8º e Herli Móveis em 12º lugar.
Para o vice-presidente do Sindusmobil – Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul, o forte crescimento foi ocasionado principalmente por dois fatores. “O câmbio tem sido favorável às exportações, tornando nossos produtos mais competitivos. E percebemos que nos últimos anos mais empresas passaram a atuar no mercado internacional, principalmente pela necessidade de suprir a queda da demanda e a instabilidade comercial no mercado interno”, avalia José Antonio Franzoni.
Fonte: sindusmobil.com.br